sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Quando o assunto é vinho, as mulheres concordam... em discordar!

 
 
Um estudo realizado pela Vinexpo recentemente, sobre a relação das mulheres do Reino Unido, França, Alemanha, Hong Kong e EUA com o vinho, mostrou que as diferenças culturais são um importante fator para a diferenciação no que diz respeito as preferências pelo tipo de vinho e no momento da escolha.
Em que as mulheres concordam? A resposta é única: Elas preferem o vinho tinto ao vinho branco. Além disso, a pesquisa mostrou que elas também são responsáveis pelo impulsionamento da venda de vinhos rosé: 16% das entrevistadas declararam que o vinho preferido são os rosés, enquanto em 2009 este número não passava dos 6% (um aumento de 160% em 2 anos, nada mal).
Aproximadamente 70% do público feminino bebe vinho em caráter de socialização, em reuniões com amigos ou outros, enquanto apenas 68% declararam que o vinho é importante e essencial em um jantar romântico. Quem lidera essa tendência são as francesas, onde 50% disseram que não iriam a um encontro a dois sem um pouco de vinho... É mole? Ah, e as francesas são seguidas de longe pelas mulheres britânicas e de Hong Kong, que afirmaram o mesmo, com 10% e 5%, respectivamente.
Quando questionadas sobre o mais importante para a escolha de um vinho, algumas brechas no consenso feminino abrem portas para as diferenças culturais, o que seria esperado. O país de origem foi eleito como primeiro critério por 70% das mulheres francesas, citado como importante por apenas 50% das britânicas. Nos EUA, a variedade de uva foi citada como o critério mais importante para a escolha do vinho. Enquanto isso, em Hong Kong, o mais importante foi o preço (58,5%) e o país de origem (67,8%).
A maior diferença entre as respostas apareceu na pergunta: “O vinho é parte da tradição ou parte do estilo de vida?”. As americanas responderam, em alto e bom tom, que o vinho faz parte do estilo de vida... Já as francesas, é claro, declararam que é parte da tradição.
A pesquisa é uma ferramenta de marketing interessante, pois foi realizada online nos 5 países, em parceria com o site de diversas revistas conhecidas, como: Elle (França e Hong Kong), Konsum Göttinnen (Alemanha),  Wine Enthusiast (EUA) e Decanter (Inglaterra). Curiosamente, as revistas da França, Alemanha e Hong Kong não são relacionadas com o vinho, mas são mais pendentes ao estilo de vida, onde as porcentagens que relacionaram o vinho a tradição foram altas. Enquanto isso, no Reino Unido e nos EUA, apesar das mulheres pesquisadas serem leitoras de revistas especializadas em vinho, elas o elegeram como um estilo de vida.
Como a pesquisa teve a utilização da internet como ferramenta principal, alguns dados puderam ser observados, como o fato das mulheres consumidoras de vinho, com idade entre 18-30 anos, estarem usando mais a internet hoje em dia, um aumento em torno de 14%. Cada vez mais a internet desponta como um meio para o descobrimento do vinho, em todas as vertentes. Apenas as francesas que ainda não estão seguindo esta tendência, pois apenas 3% fazem buscas ou compras online de vinhos.
E eu finalizo com um pensamento importante: Das maiores diferenças, a inesquecível beleza de viver.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Milhões de bolhas no Champagne

Cada bolhinha em uma tulipa de espumante surge quando se forma uma bolsa em torno de uma partícula microscópica de celulose na superfície interna inferior dos copos. O gás carbônico dissolvido entra na bolsa que se expande, adquire condições para flutuar e sobe.
É por isso que em um copo limpo em lavadoras de louças a efervescência, ou perlage, é menos intensa.
Se você quer ter sempre muitas bolhinhas, arranhe o fundo da tulipa. As partículas vão se acomodar nas ranhuras e propiciar uma “poeira de estrelas”.
Sabemos que quanto menor o tamanho das bolhas, melhor o Champagne. Os franceses chegam a tratar com desprezo os espumantes com bolhas maiores chamando-as de “oeils de crapaud” (olhos de sapo).
No momento de sua formação o diâmetro de uma bolhinha tem apenas vinte milésimos de milímetro; ela vai se expandindo ao subir no copo até atingir um milímetro no momento da explosão. Baseado nessa eno-matemática calculou-se em 49 milhões, em média, o número de bolhas em uma garrafa de Champagne de 750 ml.
As bolhas ajudam o álcool a atingir a corrente sanguínea mais rapidamente. No caso das mulheres, mais propensas a se deixar levar pelo álcool, a euforia chega de imediato ao beber Champagne e elas começam a rir ou riem ainda mais do que antes. Evoé!

By Curtas WineTag - Publicado em: 02 Setembro, 2011 por Euclides P.