segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Milhões de bolhas no Champagne

Cada bolhinha em uma tulipa de espumante surge quando se forma uma bolsa em torno de uma partícula microscópica de celulose na superfície interna inferior dos copos. O gás carbônico dissolvido entra na bolsa que se expande, adquire condições para flutuar e sobe.
É por isso que em um copo limpo em lavadoras de louças a efervescência, ou perlage, é menos intensa.
Se você quer ter sempre muitas bolhinhas, arranhe o fundo da tulipa. As partículas vão se acomodar nas ranhuras e propiciar uma “poeira de estrelas”.
Sabemos que quanto menor o tamanho das bolhas, melhor o Champagne. Os franceses chegam a tratar com desprezo os espumantes com bolhas maiores chamando-as de “oeils de crapaud” (olhos de sapo).
No momento de sua formação o diâmetro de uma bolhinha tem apenas vinte milésimos de milímetro; ela vai se expandindo ao subir no copo até atingir um milímetro no momento da explosão. Baseado nessa eno-matemática calculou-se em 49 milhões, em média, o número de bolhas em uma garrafa de Champagne de 750 ml.
As bolhas ajudam o álcool a atingir a corrente sanguínea mais rapidamente. No caso das mulheres, mais propensas a se deixar levar pelo álcool, a euforia chega de imediato ao beber Champagne e elas começam a rir ou riem ainda mais do que antes. Evoé!

By Curtas WineTag - Publicado em: 02 Setembro, 2011 por Euclides P.