Degustação:
Apreciando seu vinho (Parte 3)
Paladar
Paladar
PALADAR E
TATO
Beber, é o
último estágio. Aqui se irá confirmar tudo o que já se sentiu!
Na boca,
nem tudo é paladar, sentimos tato e aromas (pela comunicação interna da boca
com o nariz). Deve-se deixar o vinho algum tempo na boca, mastigando-o e
sentindo em toda a cavidade bucal.
No tato,
notam-se a consistência do vinho (textura e corpo), a aspereza, a
fluidez, apungência (alguns mais tânicos ou alcoólicos podem dar uma leve
impressão de pressão ou de dor na língua), a temperatura e a adstringência ou
tanicidade (produzida pelo travo notado nas laterais da língua, como uma cica
que seca a boca).
AROMA DE
BOCA - O aroma de boca é diferente do aroma de nariz, pois a saliva aquece e
intensifica a evaporação. Esses aromas normalmente são mais fortes (e menos
elegantes) que o de nariz. Para senti-los melhor, pode-se, com líquido ainda na
boca, aspirar um pouco de ar. Assim, a evaporação será intensa e os aromas
bastante nítidos.
AVALIAÇÃO
EQUILÍBRIO
- verifica-se o equilíbrio nos vinhos coparando os fatores reconhecidos. O
vinho será equilibrado, quanto mais coerentes entre si forem açúcares, acidez,
álcool e adstringência, etc.
QUALIDADE
- a qualidade se refere a variedade, originalidade e qualidade da avaliação do
vinho na boca.
INTENSIDADE
- a intensidade se refere à quantidade, ao ataque de gosto, aroma e tato
avaliados na boca.
PERSISTÊNCIA
- se refere à manutenção da intensidade no tempo. Ao engolir o vinho, conte os
segundos. Menos de 10 segundos é razoável, de 10 a 15 é persistente, e mais de
15, muito persistente.
Esperamos ter ajudado um pouco a quem algumas duvidas
sobre degustação de vinhos.
Até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário